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Álcool de açúcar e NAFLD: É seguro para o fígado?

Álcool de açúcar e NAFLD: É seguro para o fígado?

19/08/2025 · Olympia Fit Internal

Pacientes com non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD), ou doença hepática gordurosa não alcoólica, recebem frequentemente orientações para reduzir o consumo de açúcares adicionados e álcool como parte do tratamento para reverter essa condição. Entretanto, surge a dúvida: álcool de açúcar e NAFLD são uma combinação segura? Especialmente quando se utiliza adoçantes naturais como a estévia, que frequentemente vem misturada com eritritol — um tipo de álcool de açúcar.

O que são álcoois de açúcar?

Álcoois de açúcar, também conhecidos como poliálcoois, são carboidratos derivados de açúcares que têm uma estrutura química semelhante a ambos, álcool e açúcar, mas não são nem totalmente um nem outro. Exemplos comuns incluem eritritol, xilitol, sorbitol e maltitol. Eles são usados como adoçantes baixos em calorias, pois não são totalmente absorvidos pelo organismo.

Álcool de açúcar e NAFLD: Qual a relação?

A principal preocupação para quem tem NAFLD é evitar substâncias que possam sobrecarregar ou danificar o fígado. Açúcares simples, como a sacarose, e álcool podem agravar a doença porque promovem o acúmulo de gordura hepática e inflamação. Mas e os álcoois de açúcar?

Ao contrário do açúcar tradicional, os álcoois de açúcar geralmente têm absorção parcial e uma resposta glicêmica menor, o que significa que eles impactam menos a produção de gordura pelo fígado. Por exemplo, o eritritol quase não é metabolizado pelo organismo e é eliminado principalmente pela urina. Dessa forma, ele não contribui significativamente para o estresse hepático.

Estévia com eritritol: uma combinação segura?

Muitos adoçantes naturais, como a estévia, vêm combinados com eritritol para melhorar o sabor e a textura. Para quem tem NAFLD, essa mistura pode ser uma alternativa melhor do que o açúcar refinado. A estévia em si não eleva os níveis de glicose no sangue e o eritritol tem baixa carga glicêmica e baixo impacto sobre o fígado.

No entanto, cada organismo reage de forma diferente, e o consumo excessivo de álcoois de açúcar pode causar desconforto gastrointestinal, mas não há evidências que associem esses adoçantes a danos diretos no fígado em pessoas com NAFLD.

Recomendações para quem tem NAFLD

  • Priorize a redução de açúcares simples e bebidas alcoólicas.
  • Considere adoçantes naturais com baixo impacto glicêmico, como estévia e álcoois de açúcar (ex: eritritol), porém com moderação.
  • Mantenha uma alimentação equilibrada, focada em alimentos integrais e antioxidantes.
  • Consulte um nutricionista ou hepatologista para adequar o plano alimentar.

Para mais informações, consulte estudos confiáveis e especialistas especializados em saúde hepática [fonte externa].

Conclusão

O uso de álcool de açúcar e NAFLD pode ser considerado seguro quando consumido com moderação, especialmente na forma combinada com estévia, desde que os açúcares e álcool tradicionais sejam evitados para não agravar a doença. Entretanto, é fundamental acompanhamento médico para garantir um tratamento eficaz e individualizado, visando a saúde do fígado a longo prazo.